quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A hora da sua glória

Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem... Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei


Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem... Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei (Jo 12.23,28).

Por que o Pai celestial fala aqui de uma dupla glorificação do Seu nome através do Filho: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei? Simplesmente porque o Senhor Jesus deveria glorificar a Seu Pai duas vezes, ou seja, primeiramente pela Sua vida, pela Sua vinda a este mundo, e em segundo lugar pela Sua morte na cruz e Sua ressurreição. Quando nos referimos à hora da glória de Jesus Cristo, falamos: • Da glória da Sua vida • Da glória do Seu sofrimento • Da glória da Sua ressurreição A glória da Sua vida.

Estamos em abril de 2010 depois de Cristo (não depois de Buda, Maomé, Confúcio, Augusto, César, Napoleão, Gandhi, Marx ou Lenin). Nenhum homem deixou tantos rastros neste mundo como a vida do Senhor Jesus Cristo. Toda a Sua vida e toda a Sua existência tinham apenas um alvo: Pai, glorifica o teu nome! E o Pai podia dizer: Eu o glorifiquei. O objeto desse profundo anseio era a humanidade nesta terra, na verdade, cada pessoa individualmente. O Deus Eterno se preocupa com você de maneira bem pessoal!

Nós – você e eu – não somos indiferentes para o Senhor, pois Ele deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1 Tm 2.4). Por isso Ele enviou Seu amado Filho unigênito (Jo 3.16). A encarnação do Filho de Deus O Filho veio a este mundo para trazer a glória de Deus, para torná-la acessível a nós, homens miseráveis, perdidos, carregados de pecados, e para nos introduzir nessa glória.

De que glória se trata? O próprio Senhor Jesus Cristo respondeu esta pergunta na oração sacerdotal quando disse: e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo (Jo 17.5). Em Sua própria pessoa Jesus nos trouxe a glória de Deus, glória tão grande que homem nenhum pode suportá-la, glória que Ele já tinha junto ao Pai antes da fundação do mundo. Ele é a glória, pela qual Moisés já suplicou: Rogo-te que me mostres a tua glória (Êx 33.18). A esse pedido, Deus teve de responder: Farei passar toda a minha bondade diante de ti... Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá... Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha e com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá (Êx 33.19-20 e 22-23).

Essa já foi uma visão profética de Jesus Cristo, que viria a esta terra como expressão da bondade e da mão de Deus em pessoa. Mil e quinhentos anos mais tarde, isso se tornou realidade: E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (Jo 1.14). Trata-se da mesma glória do Deus Eterno, diante da qual Isaías sucumbiu quando viu numa visão divina apenas as abas das Suas vestes no templo. Nesse momento, esse grande profeta viu toda a sua transitoriedade e a de seu povo. Ele viu a sua impureza e a impureza de seus lábios e disse: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! (Is 6.5). Isaías era um profeta santo, vocacionado por Deus; mas quando viu o Senhor em Sua glória, o medo tomou conta dele. Alguma vez você já teve medo diante de Deus? Você deveria saber: para qualquer pessoa sem Jesus, horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb 10.31), pois Ele é fogo consumidor (Hb 12.29).

A respeito, um exemplo do Antigo Testamento: quando Davi quis trazer a arca da aliança de Quiriate-Jearim a Jerusalém, aconteceu o seguinte: Puseram a arca de Deus num carro novo e a levaram da casa de Abinadabe; e Uzá e Aiô guiavam o carro (1 Cr 13.7). Esse não era o modo de transportá-la que Deus havia ordenado; deveriam ser usados varais para levá-la (comp. Êx 37.1-5). Por isso a bênção do Deus Eterno não podia repousar sobre esse empreendimento. Quando os bois tropeçaram próximos ao destino, a arca quase caiu e Uzá estendeu a mão previdentemente para impedi-lo (1 Cr 13.9), lemos: Então, a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus (v.10). Uzá teve de morrer porque a arca só podia ser transportada
 
 
Ev. Benedito Godoi

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